Município debate construção de capela mortuária, coleta seletiva e programação da 22ª Pomitafro

Encontro foi realizado no plenário da Câmara Municipal e contou com a presença de representantes das igrejas e entidades organizadas

10 de maio de 2019 às 00h00.

Por Cléber Sabino - Ascom-VP

E-mail: comunicacao@vilapavao.es.gov.br, tel: (27) 99962-1857

 

 

O prefeito Irineu Wutke e equipe se reuniram na tarde da última terça-feira (7), no plenário da Câmara Municipal com representantes das igrejas e entidades organizadas para discutir três agendas importantes de Vila Pavão: a construção de uma capela mortuária; o programa de coleta seletiva e a programação da 22ª Pomitafro, mais especificamente a quinta-feira Gospel.

A construção de uma capela mortuária na cidade vem sendo discutida há alguns anos pela sociedade pavoense. O assunto veio a tona no início desse mês, guando o prefeito Irineu Wutke, fazendo uso da tribuna livre da Câmara falou da necessidade de se criar na cidade um ambiente confortável e preparado para a população se despedir e velar os seus entes queridos.

A ideia do prefeito é envolver a sociedade civil na busca de recursos para acelerar a construção da Capela. “Todos os presentes aqui nesta tarde têm clareza da necessidade de um local apropriado para velar nossos mortos, já que na maioria das vezes, o velório é realizado em espaços cedidos pelas igrejas, o que, comumente altera a rotina e os trabalhos nessas instituições. Sabemos da urgência de um projeto como este, mas se formos contar só com os escassos recursos da Prefeitura, poderá ocorrer uma demora muito grande na sua execução, por isso, precisamos da colaboração e parceria da sociedade civil e da Câmara de Vereadores no sentido de ajudar a angariar recursos para agilizar o empreendimento”, disse.

Durante a sua explanação Irineu apresentou um projeto arquitetônico preliminar da futura capela mortuária e planilha de orçamento com os custos do empreendimento.

O prefeito sugeriu três possíveis áreas de propriedade da municipalidade para implantação do projeto: área 1 – ao lado do novo Posto de Saúde no bairro Nova Monique (parque de festas), área 2 – ao lado da Delegacia de Policia Civil e área 3 – terreno ao lado do antigo CRAS, próximo à Emef Esther da Costa Santos.

Houve consenso em torno da necessidade da construção da capela mortuária na cidade. O local da construção gerou debate com muitas opiniões, contudo, a maioria elegeu de imediato a área ao lado antigo Cras como a mais viável para a implantação do projeto. Ao final foi eleita uma comissão representativa para levar adiantes as discussões.

Ampliação da coleta seletiva

coleta seletiva no município foi outro assunto debatido na reunião. Na oportunidade o secretário municipal de Meio Ambiente Braz Marré falou sobre a Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, mais especificamente sobre o encerramento do lixão e a política pública de coleta seletiva no município. Segundo Marré, esse ponto de pauta foi incluído na reunião com o intuito levar informações atualizadas a respeito do trabalho que está sendo realizado, e ao mesmo tempo, sensibilizar e envolver a sociedade, através de seus representantes no processo de dinamização da coleta seletiva no município.

A coleta seletiva implantada no município consiste na organização do recolhimento diferenciado de resíduos sólidos previamente selecionados nas fontes geradoras, com a finalidade de encaminhá-los para reutilização e reciclagem pela Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis (Ascamvip).

Vila Pavão atualmente possui aproximadamente 9.300 mil habitantes. Pelo último senso do IBGE, cerca de 3.700 pessoas residem nas zonas urbanas, ou seja, na sede, nos distritos de Todos os Santos e Praça Rica e os povoados de Conceição do XV e Todos os anjos.

Esse conjunto de habitantes produz mensalmente, em média 90 toneladas de resíduos domiciliares. Dessas 90 toneladas de resíduos, 10 toneladas são reciclados pela associação de catadores e o restante é compactada e transportada em containeres a aterro licenciado no município de Aracruz. O setor da saúde produz cerca de 100 quilos resíduos, estes por sua vez, são devidamente incinerados.

O chamado lixão da cidade foi encerrado ano passado, assim, Vila Pavão passou a cumprir as determinações da lei federal 12.305 de 2 agosto 2.010 que proíbe depósitos de lixo a céu aberto. A área do lixão está em processo de recuperação. No local foi construído uma estação de transbordo de resíduos sólidos. Lá, todos os resíduos, não aproveitados produzidos no município são acomodados em conteineres e posteriormente transportados para aterro sanitário fora do município.

No total a prefeitura atualmente desprende todos os meses cerca de R$ 35 mil reais para dar uma destinação correta aos resíduos produzidos. Ai estão incluídos, R$ 2 mil com os resíduos da saúde, mais R$11 mil para manutenção da associação de catadores e R$ 22 mil com as despesas de transporte dos resíduos.

Segundos os gestores, esse gasto é considerado investimento, uma vez, que a destinação inadequada de resíduos contamina o solo, as águas, a flora e a fauna, e traz impacto a um grande número de pessoas que consomem produtos contaminados, ou a água contaminada, gerando uma série de doenças ao ser humano e gerando custos para os tratamentos de saúde.

Conforme Marré a coleta seletiva, além de diminuir a quantidade de resíduos encaminhados ao aterro licenciado, é fonte renda para sete famílias, ligadas à associação de catadores que se ocupam do trabalho de coleta e reciclagem. “Se aumentarmos a quantidade de materiais reciclados por meio da coleta seletiva, automaticamente reduziremos custos de pagamento transporte de materiais, sem contar que aumentaremos o tempo de vida útil dos mesmos, sobrando mais recursos para serem investidos em saúde publica”, explica.

O município em agosto passado deu um passo adiante com a implantação dos PEVS, que são aqueles contêineres espalhados em diversos pontos da cidade para facilitar o trabalho dos catadores.

Em planejamento estratégico, a secretaria de Meio Ambiente chegou à conclusão que para o setor desenvolver bem e ampliar a quantidade de materiais reciclados, algumas ações como orientações porta a porta à população; criação de sistema de fiscalização ambiental; reuniões entre os parceiros envolvidos; palestras nas escolas e distribuição de materiais com informações básicas sobre coleta seletiva à população, precisam ser implementadas.

Por outro lado, os principais problemas citados que impedem a progressão da coleta seletiva hoje em Vila Pavão são: Pevs insuficientes e uso incorreto deles; ausência de comprometimento por parte dos moradores; deficiência na comunicação entre a Prefeitura e a associação de catadores, falta de educação ambiental formal, aquela praticada nas escolas e órgãos oficiais e informais, pela sociedade civil (em casa, nas igrejas, comércios e outros); falta de uma logística reversa (procedimentos e métodos para viabilizar o reaproveitamento e destinação final adequada aos produtos colocados no meio ambiente pelas empresas, tais como recipientes de agrotóxicos, embalagens plásticas, sacolas e outras); adequação do horário de coleta seletiva e treinamento dos funcionários.

Maior participação das igrejas na quinta gospel

O último ponto da pauta discutido foi a participação mais efetiva das igrejas na quinta-feira gospel, uma das atrações da Pomitafro, inserida o ano passado na programação da 21ª Pomitafro, realizada nos dias 11,12,13 e 14 de outubro.

Este ano a 22ª Pomitafro será realizada do dia 29 de agosto ao dia 1º de setembro. A quinta-feira gospel, voltada exclusivamente às atrações religiosas foi anunciada, mas os organizadores buscam um envolvimento maior das igrejas na realização do evento. O objetivo da quinta gospel, segundo eles, é promover a união de todas as igrejas locais; proporcionar um dia de lazer; levantar a bandeira da paz e da tolerância religiosa e do respeito às etnias do movimento Pomitafro; dar visibilidade às atividades desenvolvidas nas igrejas como apresentações musicais, de corais, quartetos, encenações teatrais, ministério de louvor e outros; promover o fortalecimento da cultura local, visto que todos, independente da religião são pavoenses e também tornar esse dia tradicional para enaltecer a cultura religiosa.]

O secretário de Cultura e Turismo do município, Gil Leandro Breger Lauvers Paz, recorda que a comissão organizadora da Pomitafro o ano passado disponibilizou palco de primeira linha, iluminação, praça de alimentação e toda a estrutura necessária, inclusive proibiu a venda e consumo de bebida alcoólicas durante a quinta gospel em respeito às igrejas, porém, o comparecimento do publico não foi satisfatório.

“Esse ano, em reunião de avaliação, nós da comissão organizadora da 22ª Pomitafro, resolvemos discutir melhor com os representantes das igrejas para decidir se é, ou não é interessante fazer a quinta-feira gospel. A comunidade religiosa local, atualmente não tem ainda um evento unicamente de atrações gospel, mas, se a Pomitafro oferece oportunidade, colocando uma estrutura completa à disposição, porque não conciliar as duas coisas. Então por isso que estamos aqui mais uma vez colocando a proposta da quinta gospel na Pomitafro, porém com um envolvimento maior das igrejas, mesmo porque, a Pomitafro é coordenada pelo poder público, mas quem a realiza é a comunidade", pontuou.

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